face twitter youtube instagram

Sinteps indica adesão ao dia de greve geral do funcionalismo em 28/11: Em defesa da revisão da nossa carreira, contra os cortes na educação, as privatizações e a reforma administrativa

As entidades representativas do funcionalismo paulista estão se unificando na reação ao pacote de maldades do governador Tarcísio de Freitas. Em resposta aos três projetos enviados por ele à Assembleia Legislativa (Alesp) – todos danosos para a sociedade, para os serviços públicos e para os servidores e as servidoras – está sendo convocado um dia de greve geral das categorias para 28 de novembro.

A Frente Paulista em Defesa do Serviço Público, que agrupa cerca de 90 entidades, entre elas o Sinteps, está entre os organizadores. Além da paralisação de um dia, que tem o apoio das centrais sindicais, haverá um grande ato público em frente à Alesp, com concentração a partir das 15h.

O Sinteps indica aos trabalhadores e às trabalhadoras do Centro Paula Souza que discutam a participação no dia 28/11. Além das bandeiras gerais, que nos unificam com as categorias do funcionalismo paulista (veja a seguir), temos a oportunidade de pressionar por nossa principal reivindicação específica, que é a revisão da carreira. Cobrada durante sua presença na Alesp, em 25/10, a superintendente Laura Laganá deu explicações para o atraso na apresentação à categoria da proposta da instituição (clique para conferir), e pediu mais 15 dias para a entrega. Ou seja, até 10/11.

Caso a superintendente descumpra a palavra (mais uma vez), a adesão ao dia 28/11 terá o papel de pressioná-la (inclusive com a possibilidade de um ato em frente à administração do Centro, antes de seguirmos para o ato conjunto na Alesp). Caso a palavra seja cumprida e tenhamos a proposta da instituição, teremos a oportunidade de usar o dia 28/11 para estudar o texto e discutir as mudanças que queremos.

Converse com os colegas da unidade sobre a adesão à greve geral do funcionalismo em 28/11 e informe o Sinteps pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

Por que parar em 28/11? Veja as maldades do governo Tarcísio

De uma só vez, em 17/10/2023, o governador enviou à Alesp:

- A proposta de emenda constitucional (PEC) 9/2023, que pretende alterar a Constituição paulista e reduzir os investimentos públicos em educação de 30% para 25% do orçamento estadual. De acordo com os valores de hoje, isso corresponde a até R$ 10 bilhões por ano a menos para a educação. É evidente que os efeitos serão sentidos em todos os setores da educação pública, entre eles as nossas ETECs e FATECs.

- O projeto de lei (PL) 1.501/2023, que privatiza a Sabesp. A empresa que fornece água a cerca de 28,4 milhões de clientes em 375 cidades paulistas está na mira do capital privado, que deseja abocanhar a parte que ainda pertence ao governo paulista (50,3%).

- O projeto de lei complementar (PLC) 138/2023, que inicia a reforma administrativa no estado, começando com os cargos comissionados e de confiança. A pretexto de enxugar o total destes cargos, esta primeira parte da reforma é, na verdade, um balão de ensaio para as medidas que o governo quer impor ao conjunto do funcionalismo paulista. A proposta é implantar a remuneração por “subsídio”, acabando com os direitos que o governador classifica de “penduricalhos”, como os quinquênios, sextas-parte e outros, abrindo caminho para a revisão do ingresso por concurso público e da estabilidade, além de precarizar o trabalho. 

 

Conselho Diretor discutirá mobilização em 24/11

No dia 24/11, sexta-feira, o Conselho Diretor (CD) – diretores de base, regionais e da executiva do Sinteps – estará reunido para discutir, entre outros itens de pauta, a mobilização para o dia 28/11. Os indicativos serão divulgados na sequência.

Também em 24/11, está agendada uma assembleia geral do Sinteps, tendo na pauta a proposta orçamentária do Sindicato para o próximo ano e o balanço financeiro e de gestão patrimonial de 2022. Clique para conferir o edital

......................


Milhões sem energia: A realidade da privatização bate à porta

As fortes chuvas que castigaram o estado de São Paulo em 3/11 deixaram mortes e estragos, entre eles o corte de energia em 1,2 milhão de residências. No fechamento deste boletim, em 6/11, a informação da Enel, a empresa privada que comprou a antiga Eletropaulo em junho de 2018, é que o fornecimento voltaria ao normal somente cinco dias depois do apagão, em 7/11.

A precariedade dos serviços prestados pela empresa italiana estampou, de forma explícita, o significado da privatização de serviços essenciais, como o fornecimento de energia e de água. Dados apresentados pela própria Enel à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) mostram que o número de funcionários da empresa caiu 36% de 2019 até agora (Portal UOL, 6/11/2023). Eram 23.835 naquele ano, entre próprios e terceirizados, e são 15.366 em 2023. Já o total de clientes atendidos (entre domicílios e empresas) na região metropolitana de SP cresceu 7%, passando de cerca de 7,31 milhões em 2019 para aproximadamente 7,85 milhões em 2023.