28/8/2013

Nesta sexta-feira, 30/8, os trabalhadores do Centro Paula Souza têm um compromisso importante: ato público em São Paulo e paralisação nas unidades. O objetivo principal é pressionar o Centro e o governo a acelerarem a tramitação do projeto de plano de carreira, de modo a que seja aprovado pela Assembleia Legislativa ainda este ano.

A proposta de ato e paralisação neste dia foi aprovada na reunião do Conselho de Diretores de Base (CDB), Diretoria Regional e Diretoria Executiva do Sinteps, realizada no dia 15/8.

A data de 30/8 coincide, também, com o Dia Nacional de Paralisação, convocado pelas centrais sindicais com um conjunto de reivindicações (melhorias e mais recursos para os transportes públicos, 10% do PIB para a educação pública, 10% do orçamento para a saúde pública, fim dos leilões das reservas de petróleo, fim do fator previdenciário e aumento do valor das aposentadorias, redução da jornada de trabalho, contra o PL 4.330 - que amplia as terceirizações, reforma agrária, salário igual para trabalho igual, entre outras).

O ato dos trabalhadores do Centro terá como pauta específica a cobrança de tramitação rápida para o plano de carreira. A atividade está prevista para as 14h, em frente à  administração do Centro Paula Souza (Rua dos Andradas, nº 140, centro). Após o ato, a proposta é nos juntarmos ao ato geral dos trabalhadores, no Vão Livre do MASP, a partir das 15h.

 

Monte suas caravanas 

A hora é de mobilização. Organize a caravana em sua unidade e participe do ato público em São Paulo, no dia 30/8.

Envie a posição da sua unidade a respeito da participação na paralisação e no ato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Isso é importante para que o Sinteps dimensione a preparação da atividade. Ao enviar as informações, escreva:

a) Se a unidade irá paralisar;

b) Em caso positivo, qual é a previsão de índice de paralisação;

c) Se os trabalhadores irão ao ato e, em caso positivo, em qual número;

d) Nome da unidade e responsável pelas informações (diretor de base ou voluntário).

Para acertos práticos sobre o transporte, escreva para Érica, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

O fone do Sindicato é 11-3313.1528.

 

Como está a proposta do Centro

Após a divulgação da proposta do Centro para o plano de carreira dos trabalhadores da instituição, a diretoria do Sinteps conseguiu realizar várias negociações. Elas envolveram o setor de RH do Ceeteps e, por fim, no dia 8/8, diretamente a superintendente, professora Laura Laganá.

A maior parte das reivindicações de melhoria apresentadas pelo Sindicato foi atendida pelo Centro. Essas reivindicações foram organizadas a partir de avaliações da direção e sugestões enviadas pela categoria.

Isso não significa que o plano esteja 100% de acordo com os anseios dos trabalhadores. Provavelmente, uma mobilização mais significativa da categoria no processo de negociação poderia ter arrancado mais. Questões importantes  - como a definição de uma política salarial (queremos a do Cruesp), a instituição de regime de jornada docente, o fim da avaliação de desempenho e a reposição das perdas salariais históricas da categoria -  não foram contempladas e continuarão sendo bandeiras de luta da categoria. A avaliação do CDB, no entanto, é que a proposta do Centro é aceitável e, como produto das negociações, avançou bastante.

No caso das tabelas, por exemplo, o compromisso da professora Laura é aumentar em 10% os valores já apresentados e inserir três níveis na carreira de todos os segmentos.

 

Clique aqui para conferir, ponto a ponto, como ficaram os principais itens da proposta do Centro.

 [wpfilebase tag=file id=410 tpl=simple /]

Clique aqui para conferir as tabelas apresentadas pelo Centro até o momento.

[wpfilebase tag=file id=411 tpl=simple /]

 

Sem pressão, tramitação pode emperrar

O fato de termos uma proposta por parte do Centro que a categoria avalia como interessante não é garantia de nada. A proposta terá que ser aprovada no âmbito do governo, que tem a prerrogativa de mexer no que quiser. Além disso, mesmo que a proposta permaneça intacta, nada garante que será aprovada ainda neste ano. Por isso, é fundamental a pressão da categoria. O ato e a paralisação no dia 30/8 são os primeiros passos.

Nossa pressão é para que seja cumprido o seguinte cronograma:

1) Formatação da proposta final pela Superintendência e encaminhamento à s secretarias envolvidas até 30 de agosto (compromisso da superintendente)

2) Envio de projeto de lei para votação na Assembleia Legislativa até início de outubro. A Superintendência acredita que a votação aconteça ainda em 2013, para implantação em 2014.