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Sinteps orienta: Suspensão dos atos de rua no 18M, manutenção da mobilização pela data-base e em defesa da saúde e educação públicas

Diante do alastramento da pandemia de coronavírus no país e a partir das orientações emitidas pelas centrais sindicais e demais entidades representativas, o Sinteps recomenda a suspensão das manifestações de rua convocadas para 18 de março, em defesa da educação e dos serviços públicos.


No caso dos trabalhadores do Centro Paula Souza, o Sinteps vinha propondo também que o 18M fosse um dia de mobilização e paralisação em defesa das nossas reivindicações da campanha salarial 2020: reajuste nos salários, revisão da carreira, promoção especial para os auxiliares de docente e técnicos–administrativos, o plano de saúde institucional, a licença maternidade de 180 dias para as celetistas, o auxílio alimentação para todos, o auxílio combustível, entre outros itens da pauta.


As manifestações de rua estão suspensas, mas a mobilização permanece, como você confere a seguir.

 

Sindicato pede garantias para toda a comunidade

Após a entrevista do governador Doria e secretários no final da sexta-feira, 13/3/2020, determinando a suspensão gradual das aulas na rede pública, a partir de segunda-feira, dia 16, a Superintendência do Centro Paula Souza (Ceeteps) emitiu comunicado.


Em sua nota, a Superintendência anuncia que as aulas nas FATECs estão suspensas já a partir de 16/3 e que, nas ETECs, isso ocorrerá a partir de 23/3. O texto também informa que serão mantidas as atividades administrativas na Administração Central e nas unidades.


A Diretoria Executiva do Sinteps imediatamente contatou a Superintendência para expor a necessidade de ajustes nas medidas anunciadas, de modo a efetivamente proteger toda a comunidade acadêmica. Em ofício endereçado à professora Laura Laganá, o Sinteps expõe e justifica em profundidade duas reivindicações: 

  1. A suspensão imediata das aulas nas ETECS e FATECS. Nosso público alvo tem faixa etária muito superior à dos alunos da rede básica, o que demanda muito menos preparação para a suspensão total das aulas;
  2. Que os professores e funcionários sejam tratados da mesma forma, ou seja, que a determinação de suspensão das aulas venha acompanhada da suspensão das atividades docentes e administrativas em todas as unidades.

 

Clique para conferir a íntegra do ofício

 

Como mobilizar no 18M

O Sinteps orienta os trabalhadores do Centro a paralisarem as atividades no dia 18 de março e ficarem em casa, como forma de exigir medidas de suspensão das atividades já (como reivindica o Sindicato) e mobilizar via mídias sociais para defender a saúde, a educação, a ciência e a tecnologia públicas, únicas capazes de combater o coronavírus e proteger a população.


O Sinteps também orienta o envio de e-mails para a Superintendência (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.), pleiteando a suspensão das atividades docentes e administrativas nas ETECs e FATECs imediatamente.

 

Pandemia exige medidas importantes do governo

Em relação à pandemia de coronavírus, o Sinteps endossa plenamente a posição das entidades organizadoras do 18M, considerando que a situação “exigirá um comportamento adequado de todos os atores políticos, principalmente do Judiciário, do Executivo e do Legislativo federal, que deverão suspender a agenda de reformas neoliberais para concentrar todas as suas energias para encontrar meios que tenha a saúde do povo brasileiro como prioridade máxima”. Diante desse quadro, pedem a “revogação imediata do teto dos investimentos na saúde, educação e pesquisa para que o Brasil possa enfrentar essa grave situação” e que o poder público “apresente um plano de emergência com medidas efetivas para conter essa crise, tanto do ponto de vista da saúde pública, quanto do ponto de vista dos impactos que ela acarretará em nossa economia, que já apresentava sinais graves de deterioração, mesmo antes do coronavírus”.