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4/2/2014

Cumprindo mais uma etapa do calendário de mobilização para a greve, marcada para iniciar-se em 17/2 (confira todos os dados nas demais matérias da seção rotativa do site), uma caravana com cerca de 40 dirigentes do Sinteps (Diretores de Base, Regionais e da Executiva) fez uma manifestação na Assembleia Legislativa (Alesp) nesta segunda-feira, 3/2.

Inicialmente, o objetivo era criar um fato político na abertura dos trabalhos da casa neste ano, que deveria contar com a presença do governador Geraldo Alckmin. Mas ele não compareceu, enviando em seu lugar o secretário-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido. Mesmo assim, os manifestantes ergueram cartazes que mostravam a insatisfação da categoria com a embromação em torno da carreira: Sem carreira, não tem trabalho. ETECs e FATECs vão parar em 17/2.

A abertura dos trabalhos da Alesp durou poucos minutos. Em seguida, a caravana do Sinteps dirigiu-se ao gabinete do deputado Barros Munhoz, do PSDB, líder do governo na casa. Solícito, ele ouviu da presidente do Sinteps, Silvia Elena de Lima, que o projeto de carreira dos trabalhadores do Centro está em lugar incerto e não sabido, possivelmente em alguma secretaria de governo. Ouviu também que, apesar de haver se comprometido em enviar o projeto à  Alesp a tempo de ser aprovado ainda em 2013, o governo não honrou sua palavra, e que a categoria vai à  greve em 17/2.

Na frente dos presentes, Munhoz ligou para a superintendente do Ceeteps, professora Laura Laganá, que confirmou a informação de que o projeto sequer cumpriu toda a tramitação nas secretarias envolvidas. O líder do governo disse que vai se encontrar com o governador em breve e que cobrará dele uma posição.

Sem carreira, não tem trabalho!

            Embora essa pressão direta nos políticos envolvidos seja importante, o Sinteps ressalta aos trabalhadores que a única forma de mudar esse quadro é a nossa mobilização. As reuniões e assembleias estão acontecendo em unidades por todo o estado e a maioria esmagadora dos trabalhadores está se posicionando pela greve.     Vamos forçar o governo a desengavetar o projeto de carreira, enviá-lo à  Assembleia Legislativa e aprová-lo o quanto antes. Com a greve, também queremos evitar retrocessos na proposta discutida entre Sindicato e Centro (como a retirada da licença maternidade de 180 dias para as celetistas e da Sexta Parte, a suspensão da retroatividade a julho de 2013) e inserir reivindicações históricas da categoria: política salarial, jornada de trabalho para os docentes, fim da avaliação de desempenho etc.

Olho no calendário     

3/2 a 14/2: Nova rodada de assembleias setoriais.

17/2: à€s 14h, ato de lançamento da greve. Local a confirmar (na Secretaria da Gestão ou na Alesp, dependendo de onde estará a carreira).

Para ver as fotos das atividades de 3/2/2014 na Alesp,

acesse a seção de Fotos do site (em Fotos 2014).