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Trabalhador do Centro: Você está ciente da situação de sua unidade e dos riscos à sua vida em caso de retorno presencial? Leia com atenção

Nos dias determinados pela Superintendência do Centro Paula Souza (3 a 5/2) para reuniões remotas nas unidades, nas quais a comunidade deve avaliar as condições para o retorno presencial e decidir sobre ele, estão ocorrendo os cenários mais diversos.

Há unidades em que a direção local, democraticamente, está avaliando com professores e funcionários as condições efetivas da unidade quanto aos protocolos de segurança no combate à Covid-19, de modo a subsidiar a decisão coletiva pela volta presencial ou não e, em caso de retorno, como ele se daria.

Mas há unidades – o Sinteps está recebendo várias denúncias – em que as direções locais estão assumindo uma postura que mescla autoritarismo (rejeitam o debate com sua comunidade) e irresponsabilidade (forçam o retorno presencial num momento deextrema gravidade da pandemia). Irão estas direções locais assumir, junto com a Superintendência, o ônus pela contaminação de trabalhadores e estudantes, pelas possíveis mortes?

Poucos dias após o retorno presencial, já temos casos de escolas particulares que estão suspendendo as aulas frente ao surgimento de surtos de Covid-19. É preciso responsabilidade!

 

Professor, funcionário: Defenda sua vida. Leia os protocolos do próprio Centro e tire suas conclusões

A discussão nas unidades sobre a pertinência ou não do retorno presencial neste momento precisa ser feita à luz de fatos bem objetivos. O Sinteps sugere que cada trabalhador leia o documento oficial do Centro Paula Souza (clique aqui), que traz os protocolos sanitários indispensáveis à segurança sanitária.

Após uma leitura criteriosa, avalie se a sua unidade tem condições de cumprir todos os protocolos, do mais simples (como os insumos que foram enviados) até o mais complexo, como os recursos financeiros para manter TODOS os protocolos, além de pessoas para trabalhar nas diferentes atividades administrativas, docentes e de limpeza. Verifique se o lugar em que trabalha tem ventilação natural, se os ambientes são pequenos ou estreitos, se são de fácil acesso para a comunidade. Depois disso, é preciso pensar como organizar as aulas, para quem está presente e para que não está, por conta do rodízio (é viável lecionar para um grupo pequeno presencialmente e, ao mesmo tempo, produzir aulas e materiais, às custas do professor, para os que estarão em ensino remoto?)

O Sinteps estudou o documento do Centro com os protocolos sanitários e comenta alguns itens importantes (clique aqui para acessar).

O Sindicato também listou uma série de notícias e estudos com dados importantes sobre o atual estágio da pandemia (clique para conferir), que podem ajudar no debate.

 

Centro já foi notificado sobre GREVE SANITÁRIA. Veja como aderir

O Sinteps indica GREVE SANITÁRIA a partir de 18/2, caso sejamos obrigados a retornar presencialmente, sem garantias sanitárias e vacinação. Neste formato de greve, o trabalhador segue atuando remotamente, assim como vinha fazendo.

A decisão pela greve foi comunicada formalmente à direção do Centro Paula Souza (Ofício Sinteps 1/2021), de modo a preservar os direitos de todos os que a ela aderirem.

Se a sua unidade decidir pelo retorno e você for contrário à volta presencial (e não for grupo de risco e nem residir com alguém que seja) pode aderir à greve sanitária e seguir fazendo seu trabalho online. Para isso, o Sinteps orienta a preencher uma declaração e enviá-la por e-mail à direção de sua unidade. Envie também uma cópia para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

É grupo de risco ou reside com alguém que é?

Se você é grupo de risco ou reside com alguém que está nesta condição, preencha a declaração anexa e entregue em sua unidade.

CONTEÚDOS PODEM SER RECUPERADOS. A VIDA, NÃO!