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A pandemia de coronavírus e o CEETEPS: A prioridade deve ser a vida!

A população do estado de São Paulo e de todo o Brasil está assustada. Todos tememos por nossas vidas e pelas vidas dos familiares. Assistimos diariamente notícias alarmantes e sabemos que em nosso país a situação pode ser mais grave ainda frente ao descaso dos governos com a saúde pública, ÚNICA capaz de atender à população carente, maioria em nosso país.


Diferente da Itália, que nunca trabalha em situação de caos, nossos profissionais de saúde estão acostumados à falta de pessoal, falta de equipamentos e falta de atenção dos poderes públicos. Lá, muita gente morreu e os médicos tiveram que aprender a fazer a escolha de Sofia. Aqui, esta escolha é feita diariamente. Todo apoio a estes incansáveis trabalhadores.


Agradecemos aos PESQUISADORES que estão trabalhando diuturnamente para a descoberta de uma vacina e, mais importante ainda, neste momento de pandemia, de remédios capazes de curar os milhares de doentes.


Lembramos a todos que, no Brasil, somente há pesquisa nas universidades e institutos públicos e, portanto, cada vez que o governo, seja qual for, tentar cortar as verbas destes importantes centros de referência nacional, não permita!


A Diretoria do SINTEPS vem, desde 13 de março de 2020, quando o primeiro comunicado do Centro Paula Souza (CEETEPS) foi publicado, lutando diariamente para que TODOS os trabalhadores fossem colocados em isolamento social. Apelamos à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia para que não permitisse o risco para os trabalhadores do CEETEPS.


De comunicado em comunicado, a situação foi melhorando, até que, no último, todos os auxiliares de docente e técnico-administrativos foram colocados em teletrabalho – mantendo-se apenas os serviços considerados essenciais – e os docentes em recesso.


Os comunicados da Superintendência vieram na linha dos anúncios do governador, mas entendemos que o nosso estado, COM O MAIOR NÚMERO DE CASOS E POPULAÇÃO DE 46 MILHÕES DE PESSOAS, precisa fazer mais.


A China deu o modelo de como combater o vírus. A maior potência econômica parou suas máquinas. Protegeu seu povo e vai se recompondo diariamente, com redução drástica de novos casos de coronavírus nos últimos dias.


Aqui, medidas paliativas não vão funcionar. Todos devem ser colocados em isolamento social. Chega de anúncios diários do governador para fazer sua propaganda pessoal. Já basta o inconsequente presidente com suas falas dementes. É hora de agir, antes que vejamos nossos entes queridos serem enterrados em valas.


Se já temos uma economia fraca, cambaleante, imagine como ficaremos até agosto, quando as autoridades médicas avaliam que a primeira onda do vírus começará a reduzir.


Paremos tudo agora para proteger os brasileiros, os paulistas e o país.


Somos criativos e daremos conta da tarefa quando o perigo passar e, quanto antes estivermos em isolamento, como estão os povos de outros países, quanto antes o perigo irá passar.


Ampliem os programas sociais e de transferência de renda. Nosso povo é pobre e precisa de ajuda.


Tirem verbas dos bancos, que acumulam décadas de lucros ano a ano. Não ouvimos uma única medida dos bancos privados até agora para contribuir no combate à pandemia. São como abutres que se nutrem da morte? Ou são vampiros que sugam o sangue dos vivos?


Se há algum segmento que tem gordura sobrando neste país, é o segmento do capital financeiro. É hora de contribuir, e muito, porque podem!!


Medidas paliativas não adiantam. O vírus cresce e se propaga em escala geométrica. Metrôs, ônibus e trens lotados são ambientes de prazer para o vírus. Tirem o povo daí!


Isolem as cidades.


Governador e prefeitos, não deixem haver circulação de pessoas. Há cidades pequenas, mesmo neste rico estado da federação, que não têm respiradores em número suficiente para atender seus munícipes.


Gestores da educação: esqueçam o semestre letivo! Vamos unir esforços para reduzir drasticamente a circulação do vírus, para que possamos retomar o quanto antes as atividades e repensar os calendários das escolas.


Imaginem quantos poderão não voltar se as atitudes necessárias não forem tomadas urgentemente.

 

CEETEPS, CESU, CETEC, parem as máquinas! Escolham a vida!