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Vamos à luta por 6% já e reposição de perdas para todos! Valorização dos administrativos e outras reivindicações importantes estão na pauta!

Trabalhadores devem discutir as propostas no mês de fevereiro. Fechamento será em reunião do CD de 20/2


A reunião do Conselho Diretor (CD) do Sinteps – com a presença dos diretores de base, regionais e executivos –, realizada em 31/1/2019, deu a largada para a campanha salarial deste ano. Para subsidiar a discussão, a Diretoria Executiva apresentou uma proposta de pauta de reivindicações para a data-base 2019, envolvendo os professores, auxiliares de docentes e técnico-administrativos. A proposta de pauta traz as demandas salariais, itens específicos para a valorização dos técnico-administrativos, revisão da carreira de 2014, plano de saúde institucional, auxílio alimentação, auxílio combustível, entre outros.


Em relação ao índice salarial, a indicação é que devemos reivindicar um reajuste imediato de 4% (previsão da inflação) + 2% de ganho real a partir de março/2019, bem como a recuperação das perdas da categoria de acordo com a inflação acumulada, calculada pelo ICV-Dieese no período de março/2013 a março/2017, que somam32,63% para todos. Esse número leva em consideração o fato de que não tivemos reposição alguma em 2014, 2015, 2016 e 2017.


O Sinteps orienta os trabalhadores a se reunirem nas unidades para debater as propostas da pauta de reivindicações. Nas unidades onde não há diretores de base eleitos, as sugestões de alterações ou acréscimos devem ser enviadas para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., até 19/2/2019. A Pauta 2019 será fechada em nova reunião do CD, agendada para 20/2.

 

Valorização dos administrativos e auxiliares de docente


A recuperação salarial do pessoal técnico-administrativo e dos auxiliares de docente do Ceeteps conta com reivindicações adicionais. Além daquelas que são comuns a todos, queremos também um reajuste de 3,5% para os administrativos, para compensar a diferenciação de reajustes de 2018; a antecipação da promoção especial por titulação para administrativos e auxiliares de docente (feita para os docentes em julho/2016); abono mensal de R$ 400,00 para administrativos e auxiliares de docente, a fim de minimizar as perdas salariais entre Centro e Unesp (carreira anterior dos trabalhadores envolvidos; entre outras, que podem ser conferidas na pauta proposta.

 

Revisão da Carreira implantada em 2014 traria conquistas para todos


A implantação da carreira dos trabalhadores do Centro, em 2014, foi produto de muita luta da categoria, inclusive com uma longa e combativa greve. Sem isso, ela continuaria nas gavetas do governo e da Superintendência do Centro até hoje. Nos anos que se seguiram, o Sindicato continuou reivindicando tudo o que ficou de fora.


Em julho de 2017, no VII Congresso dos Trabalhadores do Centro, foi discutida e aprovada a reivindicação de revisão da carreira, com itens que permitiriam inserir nela o que faltou conquistar em 2014 e, também, garantir o atendimento das principais demandas para cada segmento da nossa categoria. Clique aqui para conferir a proposta de revisão aprovada no Congresso, e que norteia as reivindicações da pauta 2019.

 

Nenhum trabalhador a menos! Garantia da carga horária docente


Na reunião do Conselho Diretor (CD) do Sinteps, em 31/1/2019, que discutiu a proposta de Pauta de Reivindicações 2019 a ser remetida à discussão da categoria, também foram debatidos os desdobramentos da implantação da reforma do ensino médio no Centro Paula Souza. Com a aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio, no final de 2018, a reforma iniciada ainda no governo Temer, em 2016, já é realidade no país, com o enxugamento de currículos, abertura para ensino à distância (até 20% da carga horária no diurno e até 30% no noturno), contratação por “notório saber” etc.


No Centro, como divulgou e alertou amplamente o Sinteps, a reforma começou até antes da aprovação da BNCC. No Vestibulinho 2019, já foram oferecidos os cursos “M-Tec” (Ensino Médio com Habilitação/Qualificação Profissional), um novo modelo de ensino médio/técnico adaptado aos preceitos da reforma, com carga horária de 3.000 horas, num único período. Tudo leva a crer que o ETIM, na forma que ainda temos no Centro, tem seus dias contados. Além do enxugamento e empobrecimento dos currículos, a implantação plena da reforma nos próximos vestibulinhos significará o confisco de empregos docentes. Por isso, considerando o fato de que a BNCC já está aprovada, o Sinteps reivindica a participação da comunidade nos debates sobre a sua efetiva implantação nas ETECs.


Historicamente, o Sinteps defende que os docentes tenham a garantia de jornada de trabalho (10, 20, 30 e 40 horas), deixando de ser horista. Isso porque sabe que, quando o trabalhador tem a segurança de que seu concurso será respeitado, a qualidade do ensino e o envolvimento com a comunidade escolar aumentam consideravelmente. Esta é uma das reivindicações da nossa pauta. No entanto, enquanto ela ainda não se torna realidade, o Sindicato defende que a legislação de atribuição de aulas contenha critérios os mais equânimes e transparentespossíveis. Com este objetivo, a direção da entidade elaborou uma proposta de deliberação para substituir a Portaria CETEC 1.263/2017. A proposta foi aprovada na reunião da direção da entidade, em 31/1/2019, e será apresentada ao Centro Paula Souza. Clique aqui para conferir.

 

Conjuntura nacional e estadual: Mobilização como resposta!


Na reunião do CD, em 31/1, o debate sobre a campanha salarial dos trabalhadores do Centro em 2019 teve como pano de fundo a conjuntura estadual e federal.


Foi consensual a avaliação de que, neste ano, além das nossas lutas específicas, também temos que engrossar a mobilização da população trabalhadora, contra os ataques que sopram de Brasília, como a reforma da Previdência e a ampliação da reforma trabalhista, e do Palácio dos Bandeirantes. O novo governador, o tucano João Doria, já deixou clara a sua política para os servidores públicos, sinalizando com mais arrocho salarial e cortes de recursos para educação e saúde, por exemplo.


Neste cenário, o CD apontou a necessidade de unificar nosso calendário de lutas de 2019 com outras categorias do funcionalismo paulista e em sintonia com a reação às reformas do governo federal. Em breve, o Sinteps divulgará material explicativo sobre as propostas do governo Bolsonaro para a Previdência e o calendário nacional de mobilização.

Em 2019, vamos lutar por nossos empregos, salários e benefícios, contra a retirada de direitos!