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Terça, 5/12, é dia de luta no Centro Paula Souza!

Em todo o país, o dia 5/12 será marcado com atos e manifestações contra a reforma da Previdência, que o governo Temer (com seus 3% de aprovação popular e carcomido pela corrupção) e o Congresso Nacional (com mais da metade de seus parlamentares denunciados por roubar a população) ameaçam colocar em votação.

 

Para os trabalhadores do Centro Paula Souza, a adesão à mobilização neste dia tem 3 razões centrais:

 

1. Defesa do direito à aposentadoria

A reforma da Previdência é uma das medidas mais reclamadas pelos financiadores do golpe que levaram a Brasília este governo em meados de 2016: os grandes empresários, banqueiros e latifundiários. A pretexto de um “rombo” nas contas da Seguridade Social, fartamente desmentida por uma CPI do próprio Senado Federal, Temer & canalhas do Congresso querem impor regras e condições que praticamente inviabilizam o direito à aposentadoria. Com a reforma, falam em economizar R$ 480 bi em 10 anos, mas não dizem que as grandes empresas devem R$ 450 bi ao INSS.


2. Alckmin quer congelar tudo em SP

Na esteira de Brasília, o governador Geraldo Alckmin também se apressa para dar a sua “contribuição”. No dia 5/10, ele enviou à Assembleia Legislativa o PL 920/2017, o “PL da maldade”, que amplia o prazo de pagamento da dívida de São Paulo com a União. Em contrapartida, o estado se compromete a cumprir as exigências do governo federal que implicam em limitação drástica dos investimentos em saúde, educação etc., congelamento de salários e de evolução funcional, entre outros ataques ao funcionalismo paulista.


3. Incertezas e arrocho no Ceeteps

A Superintendência do Centro Paula Souza também dá seu quinhão de contribuição neste bombardeio contra os servidores e a população. Na tentativa de colocar em prática a reforma do Ensino Médio, aprovada pelo governo Temer a toque de caixa e sem qualquer discussão com a sociedade, a direção do Ceeteps promoveu um conjunto de medidas que colocou em xeque o emprego de milhares de docentes das ETECs e o futuro dos cursos oferecidos por elas e pelas FATECs. Somente após pressão da comunidade, a Superintendência divulgou as grades curriculares dos cursos das ETECs, mas mantém a atribuição de aulas somente em 2018, gerando incertezas entre os professores. Além disso, nossos salários estão sem correção há três anos.

 

Por isso, devemos nos mobilizar no Ceeteps

Em meio a este cenário de retrocessos e ataques ao serviço público e ao funcionalismo, uma coisa é certa: a luta e a mobilização dos trabalhadores são os únicos combustíveis capazes de impedir a retirada de direitos e de nos trazer conquistas. Nesta terça, participe das atividades em seu município. Na Grande SP, o ato será na Avenida Paulista, 16h.

 

O que reivindicamos

  1. Não aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional;
  2. Não aprovação do PL 920/217 na Assembleia Legislativa;
  3. Atribuição de aulas nas ETECs em dezembro/2017 e suspensão da nota de corte no Vestibulinho/vestibular 2018;
  4. Reajuste salarial para todos;
  5. Entre outras!