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VIII Congresso do Sinteps define plano de lutas, propõe nova carreira e reforça indicativo de greve no segundo semestre

De 12 a 16 de julho de 2017, aconteceu em Nazaré Paulista o VIII Congresso dos Trabalhadores do Centro Paula Souza.



Foi um momento importante na organização e na luta da nossa categoria, que culminou com a aprovação do plano de lutas que deverá nortear a ação do Sinteps no próximo período. O congresso é a instância máxima de discussão e deliberação do nosso Sindicato.


O VIII Congresso contou com a presença de cerca de 100 pessoas, entre delegados (administrativos, auxiliares de docente e professores, eleitos em unidades de todo o estado), observadores e convidados. Foram realizadas palestras, com temas sobre a conjuntura internacional, nacional e estadual, assédio moral e segurança no trabalho. Em breve, o Sinteps divulgará uma edição especial do jornal da entidade, com a cobertura completa do evento: plano de lutas, moções e contribuições aprovadas.


O Congresso também discutiu e aprovou uma proposta de nova carreira para os trabalhadores do Centro. Em breve, mais detalhes!

 

Fora, Temer! Diretas, já! Nenhum direito a menos!

Em sintonia com a conjuntura efervescente do país, que combina uma sequência de pesados ataques contra os direitos sociais e trabalhistas da ampla maioria da população, o plano de lutas aprovado no VIII Congresso do Sinteps evidencia os principais desafios postos para os trabalhadores do Centro. No âmbito das lutas gerais, os pontos aprovados indicam o fortalecimento da unidade dos movimentos sindical e popular contra a retirada de direitos contida nas medidas já aprovadas pelo governo golpista e pelo Congresso de maioria corrupta, entre eles a reforma do ensino médio, a terceirização e a reforma trabalhista. O plano de lutas também ressalta a necessidade de ampliar a resistência contra a aprovação da reforma da Previdência e pelo fim deste governo, somando forças com a bandeira de “Fora, Temer! Diretas, já! Nenhum direito a menos!”.

 

Greve no segundo semestre!

Nos debates sobre conjuntura estadual e plano de lutas, o VIII Congresso relacionou a frágil mobilização da categoria neste ano como razão central da postura do governo Alckmin, que ficou à vontade para manter o arrocho salarial (já são três anos sem reajuste) e enrolar no atendimento de reivindicações com as quais sinaliza aparente concordância, como é o caso da equiparação salarial dos administrativos à Lei 1.080/2008. Mesmo após encampar a proposta feita pelo Sinteps e encaminhada ao governo pela Superintendência, Alckmin vem enrolando para enviar à Assembleia Legislativa o projeto de lei com esta equiparação.


Desde o início do ano, o Sinteps vem mobilizando a categoria para pressionar o governo a negociar nossas reivindicações. Sem pressão, nada acontece. A promessa de envio do projeto de equiparação salarial dos administrativos à Lei 1.080/2008 e os poucos avanços que tivemos nas negociações realizadas são fruto das mobilizações que conseguimos construir neste ano, desde as expressivas adesões aos movimentos nacionais contra as reformas (15/3, 31/3 e 28/4) até as atividades específicas propostas para 19/5. Embora muito descontente, a categoria mostrou-se dividida sobre a necessidade de realizar uma greve dos trabalhadores do Centro por tempo indeterminado.


Os presentes no VIII Congresso do Sinteps ressaltaram a necessidade e a importância de construir uma greve da categoria neste segundo semestre.


Todos saíram com a incumbência de reproduzir este debate em suas unidades. Na reunião que a direção do Sinteps (delegados de base, diretores regionais e executivos) fará em 10/8, este será o principal ponto de pauta.


Se em sua unidade não há diretor de base do Sinteps, encampe você a tarefa de conversar com os colegas sobre a pertinência da greve. Se precisar de mais subsídios, além dos disponíveis no site (www.sinteps.org.br), encaminhe e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


A luta é o único caminho para:

  • Encaminhamento imediato à Assembleia Legislativa do projeto de equiparação salarial dos administrativos à Lei 1.080/2008!
  • Extensão do enquadramento por titulação para todos!
  • Reajuste salarial para todos!
  • Entre outras reivindicações, como a implantação do plano de saúde, do vale combustível e do auxílio alimentação.